Entre os dias 30 de junho e 2 de julho, estive em Salvador à convite da Fundação Nacional de Diabetes para cobrir Conferencia Latinoamericana de Diabetes, promovida pela WDF - World Diabetes Foundation (Fundação Mundial do Diabetes), e que reuniu especialistas do mundo todo; Muito falou-se sobre a epidemia da doença e a saúde da mulher, mas um alerta me soou mais urgente, uma vez que ele reforça a epidemia da Diabetes a curto e longo prazo ao mesmo tempo: a diabetes gestacional.
O alerta da reportagem é válido para todas, mesmo que os planos da gestação esteja (mt) longe, como comigo. Afinal, quando a fase chega, os desejos, sobretudo por guloseimas e coisas gorduras aumentam, em contrapartida, aquela prequicinha de exercícios físicos.
Abaixo, a reportagem publicada originalmente hoje (11), domingo, na Revista Jt.
Diabete controlada: Seu bebê merece
Bebês nascidos de mães que desenvolvem a doença durante a gestação correm um risco até cinco vezes maior de apresentar a diabete na vida adulta, segundo o diretor-geral da Fundação Mundial de Diabetes (WDF), Anil Kapur. “Certamente esses bebês serão adultos obesos e, consequentemente, mais propensos a desenvolver a diabete”, garante. Ele foi um dos especialistas que participaram da Conferência Latino-americana de Diabetes, promovida pela World Diabetes Foundation na semana passada, em Salvador, e acompanhada pela
Gestantes constituem um dos principais grupos de risco para a diabete: 7% entre a população de grávidas do País, estatística do Grupo Brasileiro de Diabete Gestacional.
Entre as grávidas, a diabete costuma aparecer durante a 28ª semana de gestação, explica a endocrinologista Maria Inês Schimidt, pós-doutora em epidemiologia pela University of North Carolina, nos Estados Unidos, coordenadora do Centro Colaborativo para a Supervisão do Diabete, Doenças Cardiovasculares e Outras Doenças Não-Transmissíveis do Ministério da Saúde e professora da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). “É uma situação que coloca em risco a vida de mãe e filho”, afirma.
Foi Maria Inês quem coordenou, na década de 1990, o mais completo mapeamento da diabete gestacional no País, que teve a participação de 3 mil grávidas. “É importante ressaltar que a diabete gestacional é aquela que se manifesta durante a gravidez e some subitamente após o parto. Só não há como saber se a doença já existia e apenas se manifestou ou se surgiu na gravidez”, declara a médica. Segundo ela, o quadro também aumenta os riscos de parto prematuro.
Diretora do Centro Integrado de Diabetes e Hipertensão da Secretaria de Saúde do Estado do Ceará e Adriana Forti diz que metade das mulheres com diabete gestacional volta a apresentar a doença até cinco anos após o parto. “A descoberta reforça a urgência de as mulheres continuarem se cuidando depois do nascimento do filho. O problema maior é que a diabete, quando volta, pode se tornar crônica”, explica.
.............Fatores de risco.............

“É um mito achar que a gestante tem de engordar muito”, esclarece Duncan. Uma mulher de peso normal, por exemplo, deve ganhar entre 11 e 16 Kg. “O estilo de vida moderno, que induz ao sedentarismo e à má alimentação, também colabora para o crescimento da doença”, conclui.
................Consequências..................
-Quando se manifesta, eleva a pressão arterial da mulher, aumentando o risco de parto prematuro
-Os bebês costumam nascer com mais de 4 kg, o que dificulta
o parto normal. Na idade adulta, terão um risco cinco vezes maior de ter diabete, além de predisposição para obesidade
-Metade das mulheres com diabete gestacional volta a apresentar o quadro em até cinco anos após o parto
..................Como se prevenir.....................
-O exame de glicemia de jejum deve ser feito logo no início da gravidez para diagnosticar uma possível elevação na taxa de açúcar;-Se a gravidez for planejada, a mulher deve estar no peso normal antes de engravidar e evitar engordar demais durante a gestação;
-Fazer atividade física, com indicação do médico;
-Amamentar, pois ajuda a voltar ao peso inicial;
-Em alguns casos, o médico pode receitar o uso de insulina;
-Manter uma alimentação equilibrada, se possível com ajuda de um nutricionista;
Por Marcela Rodrigues Silva (Revista - Jornal da Tarde)
[ Não fosse as pessoas bacanas e o assuntos interessantes que rolaram entre uma palestra e outra, nos jantares e até no jogo que tirou o Brasil da copa teria sido um saco. é Só choveu por lá, e nem foi possível aproveitar o mais bonito hotel da capital baiana. Choveu, inclusive, na maior parte do tempo do fim de semana, quando eu estava na cidade por minha conta e nem precisada apurar nada. Mas nada impediu de conhecer a cidade em boa cia. e aproveitar cada minuto ]
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