quarta-feira, 18 de agosto de 2010

O dia em que fiz de um sábado gelado e cinza, um dia charmoso e inspirador

O frio gelado, o céu cinza escuro, o tempo seco e as saudades do namorado poderiam ter feito do meu sábado 14 de agosto de 2010, em São Paulo, um dia gelado, pautado por uma preguicite solitária aguda debaixo do edredom enquanto a vida corria lá fora. Mas foi um sábado florido e charmoso. Tudo porque levei a sério aquela máxima 'o sofrimento é opcional' e a apliquei naquela tarde com uma leve adaptação:  'a monotonia também pode ser opcional'. E não foi.

Já era inicio de tarde quando decidi passear ao ar livre. Após algumas baldeações no metrô, cheguei à Estação Vila Madalena, próximo ao bairro destino, de mesmo nome.  Troquei o táxi por uma longa caminhada por algumas das ruas descolados e charmosas de São Paulo, que eu já visitara outras vezes, mas sempre com pressa e objetivo calculado. Naquele sábado, fui sem tempo, e se não fosse pela visita marcada num salão super alternativo, eu nem teria destino certo.

Passei por locais de pura inspiração, ruas, descidas e subidas lindas, calçadas floridas, entrei em ateliês de moda, brechós quase escondidos, casas de decoração, lojinhas alternativas...O mais surpreendente, porém, foi me deparar com a primavera que se fez presente na tarde de inverno, até então, mais fria do ano: . Muitas flores. Amarelas, rosas, roxas, brancas. Não resisti e com a câmera amadora do meu celular, cliquei algumas imagens registradas ao longo desse post.



Meu caminho estava tão lindo que desejava apenas ter a cia. de pessoas que eu gosto para compartilhar comigo aquele clima. Cheguei ao Bardot, alguns minutos após a hora marcada. Me dei conta que andei mais de 40 minutos, quase me perdi. Conversei, hidratrei os cabelos, sequei e saí renovada. Desta vez, escolhi, ou melhor arrisquei, voltar por caminhos diferentes até o metrô.




Não menos charmosa, porém mais demorada, fria e escura, a volta foi cansativa. Após um bom tempo sem sair do lugar, voltei ao circuito de charme, flores, barzinhos e lojinhas fofas. Uma parada para uma torta de maça com leite quente trouxe de volta a disposição quase perdida.

À noite, já na casa das meninas (como eu chamo a residência que me abrigo aqui em SP) fiquei quentinha com a ajuda de um aquecedor, uma caneca (absurdo, não tinha taça!) de vinho tinto seco,  revistas, botei as pernas pra cima e relaxei. Tive a sensação de sábado cumprido. 

Aí eu tinha a opção de sair com uma amiga de apê, e suas, agora nossas, visitas cariocas, para dançar Salsa. Mas resolvi fazer o contrário: Me entreguei ao conforto do edredom e um sofá macio. Tem coisa mais monótona que assistir Criança Esperança? Não, mas como era uma escolha, não foi nada mal. De vez enquando, e quando é opção, não faz mal a ninguém, ainda no frio geladoo e dor nas pernas de tanto andar.  A única preocupação, era decidir o que fazer do domingo. Mas eu ainda tinha muitas horas para decidir e a prioridade ainda era curtir o restinho de sábado.

A conclusão foi um velho clichê. A felicidade está nos olhos de quem sabe ver. rs. Ou algo assim.



A mais linda, uma chuva de flores a cada brisa 


De resultado, tapete de flores. Amo


                                      



Essa flor é uma das mais perfumadas

Mas também tinha árvore com cara de inverno

*Fotos indicadas para as amigas de apê Marcela e Kelly, pra animarem a sair ao livre comigo. TÀ?!

7 comentários:

Anônimo disse...

Hahahaha

Anônimo disse...

Adorei!!! Tá perdoada pela recusa ao meu programa latino de dançar salsa.
E inspirador, vamos marcar passeios em vez de ficar morta em casa!! A monotonia é opcional mesmoo!!
Kelly de Carvalho

Unknown disse...

Adorei o post. Ficaram lindas as fotos. Queria muito estar ao seu lado para juntos caminharmos pela cidade. Deve ter sido ótimo. Beijos! Te amo!

Natália Fontenla disse...

As fotos ficaram ótimas. Passaram muita legitimidade ao post tão delicado e íntimo. Aposto que esse passeio te inspirou e o lado mulherzinha, literalmente estava aflorado. hahahaha
Parabéns amiga ;)

Anônimo disse...

Que belo texto, belo sábado, belas fotos.
bj

Anônimo disse...

Amei o post!!
Já fiz isso tantas vezes que perdi a conta... :P A gente vive dando volta na vida pra não desanimar, né? Mas é isso aí, a felicidade está nos olhos de quem sabe ver.
Bom saber que isso não acontece só comigo, haha!!!
Bjo!!!

Anônimo disse...

Ah, a anônima do último comentário sou eu, Juju.
Bjo!!

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