quinta-feira, 3 de outubro de 2013

um dia chuva pede tanta coisa


um dia chuva pede muita coisa.  pede que a gente vista um moletom. pede até que a gente fique em casa e assista a uma comédia romântica na TV. ou termine logo aquele livro deixado de lado por falta de tempo e paciência. pede que a gente esqueça a dieta. e não resista ao brigadeiro de panela, ao pão de queijo, ao bolo quentinho com chocolate quente ou a qualquer outro desejo gordinho que cisma em aparecer no meio da tarde. pede que a gente sinta saudades. ligue para uma amiga sem pressa. pede que a gente abrace apertado. só pede que a gente escreva.


mas aí vem a realidade e lembra que um dia de chuva é um dia qualquer, que eu não posso estar de moletom, que eu tenho um dia inteiro de trabalho e preciso parar de rascunhar textos cheio de reflexões vazias – ou não. mas em uma coisa eu vou ceder à vontade desse dia de chuva. vou ali comprar um pão de queijo quentinho e já volto.


terça-feira, 20 de agosto de 2013

a lista dos pequenos prazeres


a felicidade está na simplicidade. 
eis as minhas - não necessariamente nesta ordem.


brisa gelada no rosto

correr no parque

pé na areia. e na água salgada.

ouvir uma música preferida mil vezes

cheirinho de lavanda. e de jasmim.

acordar meia hora antes do despertador tocar

acordar cedo com o sol do rosto

ser surpreendida (positivamente)

a gentileza de um estranho

comer feijoada. e brigadeiro. e pipoca. E doce de leite. e tapioca.

acertar na 100% na receita.

começar um livro novo.

terminar um livro incrível.

assistir um filme bobo.

começar algo novo.

marchinhas de carnaval.

aroma de panetone caseiro saindo do forto.

dormir em lençol novinho.

cortar o cabelo.

receber um SMS (ou , em tempos modernos, whatsap) inesperado

colher manjericão fresquinho.

crise de riso. à toa.

chegar em BM city e encontrar a família. e as amigas.

voltar para SP e lembrar que passei a amar aqui.

ler revistas.

escrever. 

e fazer listas. como esta.




terça-feira, 23 de julho de 2013

Da série: Ipod de fases. [Norah Jones, em The Fall]



Da série: Ipod de fases. Só sei ouvir Norah Jones, em The Fall, álbum de 2009.


 - hoje o dia fez frio, talvez o mais gelado do ano. SP estava cinza, chuvosa, lenta e indecisa. Amanhã, com ou sem chuva, o dia será colorido. ; )






quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

humor das estações

verão é samba; casuarina, arlindo e carnaval.
é cor, amarelo, turqueza.
água de coco, churrasco e bossa nova.
alegria.


de repente, o frio.

Quero cinza, pearl jam e moletom.
preguiça.



terça-feira, 4 de dezembro de 2012

O primeiro troféu a gente nunca esquece: "Confeiteiras de uma Nota Só" ganha prêmio em 1º lugar em concurso de SP

E aí que uma das minhas matérias fofuras da época de Jornal da Tarde/Estadão, aonde eu tive o orgulho  de trabalhar, ganhou um prêmio.


Batizada de "Confeiteiras de Uma Nota Só", a reportagem, que surgiu como uma pauta de cultura e comportamento, editoria da qual eu fazia parte à época, foi premiada em 1º lugar como 'melhor reportagem publicada em jornal' no 15º Troféu São Paulo Capital Mundial da Gastronomia, uma iniciativa da Comissão de Trânsito, Transporte, Atividade Econômica, Turismo, Lazer e Gastronomia da Câmara Municipal de São Paulo.



Inscrevi a matéria, publicada em outubro de 2011, quando ninguém imaginava, ou pelo menos acreditava, que meses depois o Grupo Estado suspenderia a publicação do JT.



Fiquei feliz de vencer um concurso com uma pauta do jeito que eu gosto: Texto simples, perfis, personagens anônimas, mas inspiradoras.



O objetivo do prêmio: "(...) reconhecer os melhores trabalhos jornalísticos sobre a gastronomia paulistana em dez categorias, o prêmio ressalta a conquista da cidade ao do título de Capital Mundial da Gastronomia. O título foi oferecido pelas cidades que já o possuíam, como Tóquio, Paris e Nova York."


Mais sobre o prêmio aqui: http://www.camara.sp.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=13292:gastronomia&catid=39:premios&Itemid=96

sábado, 16 de junho de 2012

pressa de calma



dizem que a vida é curta, que a pressa faz mal, que falta tempo. que devemos mastigar devagar, esperar o sinal verde, a hora certa. respirar fundo, ler e reler, pensar antes de falar. pausar para dizer. pedir para fazer. 
e eu só tenho pressa de ter calma.





sexta-feira, 18 de maio de 2012

silêncio bom

um bom silêncio se faz
quando os olhos dizem olá
a alma suspira
o coração sorri
o pensamento voa
as ideias vem e vão


(de fevereiro de 2012)

segunda-feira, 9 de abril de 2012

sexta-feira, 6 de abril de 2012

Diário de sexta-feira santa de depedidas

Depois de alguns anos de Páscoa em São Paulo, longe de casa, com almoço do 'bandejão do Estadão', amanhã cedinho entro no Cometa SP-BarraMansa-VoltaRedonda  em destino à terrinha querida. Vou poder acordar cedo no domingo, ir  à missa de Páscoa, voltar e tomar café da manhã com meus pais, abrir meu chocolate (depois de 40 dias em jejum), almoçar , ver uns parentes e...ser feliz com estas pequenas grandes coisas que o plantão me tirou por um tempo. Nunca liguei ou perdi o bom-humor pelos fins de semana na redação! Não mesmo, até pela sorte de trabalhar com o namorado, mas era das pequenas coisas que eu sentia falta: ir à feira, ir caminhar no parque...
.
Depois de dois anos e meio, entre Guia Estado, Revista JT e Variedades, pautas de comportamento, saúde, beleza, TV, Teatro, Cinema e plantões em Geral e Portal, deixo o imponente prédio do Estadão, aqui no bairro do Limão, pertinho de casa, para voltar à rotina de ônibus-metrô-trabalho até Pinheiros. Sabe do quê vou sentir falta? De morar a 10 minutos a pé do trabalho - e isso andando devagar. E de, certamente, ser a única pessoa na equipe que trabalha perto de um melhor amigo (lei-se, namorado). Ah, de almoçar no  Johnny , naquele clima intimista de bar de interior, onde a gente é tratado como vizinho. E da boa vontade dos motoristas do tráfego em me dar caronas diárias.  E, claro, de escrever sobre tanta coisa ao mesmo tempo. Mas hoje é feriado e tenho poucas pessoas para me despedir. Melhor assim.


.Preciso reorganizar o horário do Pilates, do RPG, do Inglês e das caminhadas. E foco, foco é o que eu preciso.
.

Sabe o que mais?




Foto da Oficina de Estilo/tumblr

É de lá também que peguei a foto do meu sonho de consumo. Um dia, pelo menos a minha área de serviço dica assim:



quinta-feira, 5 de abril de 2012

Marco Antônio de Biaggi agora para todas


Já tinha ido algumas vezes no famoso MG Hair, aqui em São Paulo, para eventos de beleza e, por isso, experimentado os serviços incríveis do salão considerado, pela revista Elle Alemã, um dos dez templos da beleza do mundo. Mas tive pouco contato com o Marco Antônio. Só um oi, tudo bem, seu cabelo ficou lindo e outro.
Depois da entrevista abaixo, porém, parei pra pensar mais no exemplo que ele é. E, na semana passada,  dias depois da entrevista via telefone, voltei ao salão para fazer uma hidratação (não o vi) e, enquanto relaxava no lavatório,  fiquei pensando...Não é que livros de autoajuda ajudaram o cara a erguer esse templo da beleza!?!? rs. Você vai entender, abaixo...
Ele é muito mais do que Glamour
Por Marcela Rodrigues Silva
Cortar o cabelo com ele: R$ 550. Aprender seus truques, usados nas madeixas mais sensuais do País: R$ 29,90, na banca mais próxima. Aos 47 anos, Marco Antônio de Biaggi acaba de completar 800 capas de revista (ele assina a beleza das musas que estampam as publicações brasileiras poderosas) e, para comemorar, lançou o livro Segredo de Estrela, com 72 looks  e 177 páginas, pela Editora Abril.
Que ele é puro glamour todo mundo já sabe. Mas antes de transitar no jet set e montar seu MG Hair Design, nos Jardins, esse paulistano criado na Freguesia do Ó cursou Engenharia Química e teve até uma loja de doces. Filho de uma dona de casa e um engenheiro, ele também é fã de livros de autoajuda, de onde pinça suas filosofias de vida.

Você completou 800 capas. Lembra-se das primeiras?
Claro! Em 1994, na revista Nova, para a qual faço todas as capas desde então. No mesmo fim de semana, fiz a Luma de Oliveira e a Luiza Brunet. Aliás, Luiza e a Ana Paula Arósio são minhas recordistas de capa, mais de 100 cada uma.
Qual é a mais importante?
Várias. Mas a Adriane Galisteu na Playboy de 1995 foi um divisor de águas, quando despontei mesmo.
E o seu livro ensina mesmo a ter um cabelo de estrela?
Claro. Eu assino o look das principais famosas e sou parado tanto pelas pessoas do jet set quanto pela vendedora de loja. Todas querem ter os cabelos que faço, mas poucas podem pagar por ele. Então, fiz questão de que o livro custasse até R$ 30 e fosse vendido na banca de jornal. Agora todas terão acesso aos “macetes” que uso no salão e isso me faz feliz.
Você tem 170 mil seguidores no Twitter. As pessoas te pedem dicas?
Fui pioneiro no Twitter. Me perguntam sobre tudo e eu mesmo respondo. Poucos cabeleireiros têm esta repercussão.
É verdade que você cursou Engenharia Química? Como se tornou cabeleireiro?
Bem jovem, eu visitei o Instituto Oswaldo Cruz e fiquei apaixonado pelos processos químicos. Fiz, mas não trabalhei com isso. E sempre fui apaixonadíssimo por revistas e pelo universo da beleza. Eu tinha uma loja de doce e, com o plano Collor, ela estava indo mal. Resolvi que era hora de apostar no meu sonho.
Como foi essa transição?
Fiz um curso no Senac, ótimo até hoje, e lá mesmo comecei a me destacar. Em 1987, comecei em uma agência fazendo cabelos para editoriais de moda, e logo vieram as capas de revista e passei a conquistar meu espaço com muita dedicação. Meu salão já tem 12 anos e foi considerado pela revista Elle alemã como um dos dez templos de beleza no mundo.


Qual o segredo do seu sucesso? 
Trabalho, força de vontade e muita fé. Passo mais de 12 horas no salão, de terça a sábado, e conheço a história de cada um dos meus funcionários (quase 150). Sempre li muito livro de autoajuda, e aprendi que temos de mentalizar e ter ações para os sonhos acontecerem. Todo dia 31 de dezembro escrevo tudo em um papel de seda, como se tivesse acontecido, dobro e coloco dentro do salmo 37. Sou bem católico, mas já fiz até curso de Cabala.
Quais livros influenciaram?
Os Quatro Compromissos, de Don Miguel Ruiz, Criando Prosperidade, de Deepak Chopra, e A Ciência de Ficar Rico, de Wallace D. Wattles.
Você se sente satisfeito com tudo o que tem?
Eu tenho muita coisa, fruto de dedicação. Um apartamento enorme, um salão, viagens. O melhor de tudo é ser reconhecido. Não tenho filhos e quero colaborar com o mundo. Este livro me deixou muito feliz, pois tornou meu serviço acessível ao sonho de toda mulher.
Quais dicas atemporais e incríveis para um cabelo de estrela?
Fujam dos tons monotemáticos, apostem nos repicados, pois o reto envelhece. Ondulação sempre fica lindo. E a franja adia em alguns meses o botox. Dá para todas, o que muda é o formato delas.
*Originalmente publicado no Variedades,  caderno de cultura do Jornal da Tarde e no blog Moda, do Estadão.com.



sábado, 31 de março de 2012

Com açucar, com afeto, por favor

Com açúcar, com afeto. A vida que eu quero.
Obrigada.
Marcela




Momento preferido

O meu dia preferido da semana é sábado. O momento preferido? Manhã de sábado e fim de tarde de sábado.


Um segundo dia e momento preferido da semana? Domingo, de manhã. Não gosto da tarde.


Incrível como a luz dos dias que a gente mais gosta parece ser mais intensa, a brisa mais gelada, o céu diferente, o humor adocicado, sensação de esperança, até a saudade é mais apertada. E isso, pelo menos pra mim, acontece do inverno ao verão.


Amo a intensidade de uma manhã de sábado.


Ainda bem que amanhã é domingo, eu ainda tenho mais um dia de luz intensa, brisa gelada, humor adocicado e muita esperança para viver. Com saudades do que é bom, claro.

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