quarta-feira, 20 de abril de 2011

Da série: Ipod de fases - vez de Marisa Monte


Não sei se desde sempre, mas quando começo a ouvir uma banda ou cantor(a), não consigo parar. Não acontece com todos, claro. E nem sempre tem a ver com boa música, já que até Claudia Leitte figurou nessa lista.

Há alguns anos, tive a fase Carla Bruni, com seu segundo CD  Comme Si de Rien N'était.  Também fiquei obcecada pela trilha sonora de "500 dias com ela", que me impulsionou a outro tema:   The Smiths.

 
Recentente, tive  a fase  Paralamas (5 discos, direto) e Franz ferdinand...e já tem umas três semanas que engatei um novo período musical no meu Ipod e não consigo parar. Tenho escutado, na ordem, os discos Mais,  Infinito ao meu redor, Marisa Monte, Memorias e Declarações de amor,  Universo ao meu redor... Adoro tomar banho escutando "De noite na cama", "Borboleta", "Vilarejo", "Beija eu" e, principalmente, "Rosa".

"Rosa", composta por Pixinguinha, aliás, é música eleita da temporada. Adoro ouví-la no caminho do trabalho. Me relaxa, me distrai, me faz esquecer dos problemas...

É tão bonita...
Sensível!

Rosa...


Agora dá o play no vídeo abaixo e contempla a letra....



Tu és divina e graciosa

Estátua majestosa
No amor!
Por Deus esculturada
E formada com ardor...


Da alma da mais linda flor
De mais ativo olôr
Que na vida é preferida
Pelo beija-flor...


Se Deus
Me fora tão clemente
Aqui neste ambiente
De luz, formada numa tela
Deslumbrante e bela...


Teu coração
Junto ao meu lanceado
Pregado e crucificado
Sobre a rosa e a cruz
Do arfante peito teu...


Tu és a forma ideal
Estátua magistral
Oh! alma perenal
Do meu primeiro amor
Sublime amor...


Tu és de Deus
A soberana flor
Tu és de Deus a criação
Que em todo coração
Sepultas um amor...


O riso, a fé, a dor
Em sândalos olentes
Cheios de sabor
Em vozes tão dolentes
Como um sonho em flor...


És láctea estrela
És mãe da realeza
És tudo enfim
Que tem de belo
Em todo resplendor


Da santa natureza...

Perdão!


Se ouso confessar-te
Eu hei de sempre amar-te


Oh! flor!


Meu peito não resiste


Oh! meu Deus


O quanto é triste
A incerteza de um amor
Que mais me faz penar
me esperar


Em conduzir-te
Um dia ao pé do altar...


Jurar aos pés do Onipotente
Em preces comoventes
De dor, e receber a unção


Da tua gratidão...


Depois de remir meus desejos
Em nuvens de beijos
Hei de envolver-te
Até meu padecer


De todo fenecer...

Fica a dica para uma boa trilha sonora de viagem desse feriado
; )

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